segunda-feira, 24 de março de 2008

POLÍTICA - A mãe do PAC


A ministra Dilma Roussef é uma espécie de mãe do PAC. É ela quem cuida, cobra e vê o andamento das obras. Assim disse o presidente Lula e a ministra não titubeou:
“Eu acho que é um título que simboliza a coordenação. Para o bem ou para o mal, eu sou a mãe do PAC. Tanto nos momentos difíceis, quando diziam que era uma pirotecnia, quanto nos momentos bons, quando as obras saem e você consegue resolver, é responsabilidade da coordenação", deduziu.
Se ela for mesmo a candidata do presidente Lula para a sucessão presidencial, vamos mudar da água para o vinho. Se Lula, como grande parte da Nação reclama, é um homem sem preparo cultural, a nossa ministra é seu oposto. Ela carrega o título de mestrado em teoria econômica e doutorado em economia monetária e financeira, além de ter um passado de militância política dos mais ousados, pois foi vítima da ditadura militar, tida e havida como uma “comunista” daquela época.
Mas está nas mãos dessa maezona do PAC oferecer ao estado do Paraná benefícios que podem chegar a 35 municípios. Só na Região Metropolitana de Curitiba serão dezoito. Entre outras coisas o PAC promete obras de recuperação ambiental e de bacias hidrográficas críticas, minorar os problemas de mortalidade infantil elevada, atendimento à população de baixa renda e a complementação de obras já iniciadas. Isso pode significar também mais empregos e melhor segurança para todos.
Mulheres como Dilma Roussef é que vêm mudando o conceito feminino. Mesmo que ela seja contestada politicamente, e isso é uma questão meramente partidária e eleitoral, sem dúvida temos que reconhecer a sua capacidade como administradora e ministra de estado. Ela pode até não ser a candidata que alguns almejam como substituta de Lula, mas não podemos negar a sua força feminina e a revelação que vem se acentuando na sua atuação executiva nacional. Depois de passar pelo Ministério das Minas e Energia foi ela quem segurou a barra dos desmandos de José Dirceu na Casa Civil da presidência da República. (Osni Gomes)

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