terça-feira, 25 de março de 2008

Mulheres conquistando todos os espaços

foto : Luiz Carlos Betemheuser Júnior

Em vários lugares vemos muitas mulheres trabalhando. Na política, polícia ou jornalismo entre milhares de profissões
As mulheres exercem o jornalismo esportivo com qualidade nos diversos meios de comunicação. Um dos esportes aonde elas têm um grande crescimento é no futebol, até então faixa de predominância masculina. Mulher ir para aos estádios há alguns anos atrás era um fato impossível. Com o tempo o machismo foi deixado de lado e hoje elas embelezam cada vez mais os estádios de futebol deixando as arquibancadas mais lindas. Muitos clubes investiram pesado na linha feminina de materiais esportivos para um bom faturamento. Os departamentos marketing sabem que ali é um pedaço da receita de investimento do clube. A equipe do Internacional de Porto Alegre vendo que o público feminino seria um grande aliado, no Dia Internacional da Mulher no dia 8 de março deu acesso livre à torcida feminina. O resultado foi de arquibancadas cheias. O publico total chegou a 46.472 pessoas. O Internacional acabou vencendo a equipe do Brasil de Pelotas por 2 a 0.
Mas no Paraná nenhuma equipe de futebol fez algo semelhante para homenagear as belas mulheres do estado. Aqui elas não estão contentes em somente fazer parte da torcida ou noticiar os esportes. Elas estão querendo se associar aos clubes participar de alguma maneira. E tem mulher lançado livro com o grupo das 10 atleticanas. Trata-se de “Dez atleticanas e uma fanática”.
Está certo que o assunto não é de um grande interesse porque para todo o esportista que se preze sabe que a maior torcida do estado indiscutivelmente é da Coritiba sem nenhuma margem de dúvida. Mas o livro tem seus méritos, pois Antônia Schwinden fez um lançamento independentemente. A obra relata a história de 10 atleticanas que diferentes faixas etárias que narram com muito amor á trajetória do clube furacão e qual o motivo que levaram a torcer pelo atlético. Existem histórias dos principais hábitos para torcer, fatos marcantes, superstições para ajudar o time a vencer.
Outro lugar em que vemos algumas mulheres se aventurando é na arbitragem. É também uma atividade contestada pelos homens. Neste campo existe certo preconceito com elas, mas com o tempo elas irão mostrar o potencial e o preconceito será esquecido.
O único lugar que ainda não existe nenhuma mulher em atividade é como técnica de futebol. Este é mais um desafio a ser superado por elas. Quem sabe um dia veremos alguma mulher no comando da seleção brasileira.
Eduardo Siqueira

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