terça-feira, 11 de março de 2008

Esportes-Mulheres ganham espaço no Jiu Jitsu



A maioria das lutas marciais é praticada por homens. Porém, nos últimos anos, o número de mulheres cresceu em várias modalidades. Quem está totalmente envolvido com a prática das lutas sabe que Curitiba é um grande celeiro de lutadores de ponta, grandes nomes são conhecidos pelo mundo como: Anderson Silva, Wanderlei, Katel, Ninja, Fabrício Tiburcio, Marcelo Brito entre outros. Não é de hoje que vemos as mulheres mostrarem seu talento nos ringues ou tatames das inúmeras academias, cada dia existe mais espaço para elas em páginas de revistas e diversos sites relacionados a lutas. Curitiba ainda não é a principal cidade, mesmo com poucas mulheres ligadas diretamente na luta, esse número chega aos campeonatos e se destaca com grandes participações e levando os títulos algumas vezes para casa. A modalidade teve um crescimento significativo mesmo com as dificuldades que as meninas encontram. Não pelo preconceito e sim pela falta de apoio que muitos praticantes com mais experiência também encontram. Mesmo com todas estas barreiras as mulheres continuam persistindo no esporte e isso ajuda a fortalecê-las na cena. Amanda Negrele é um grande exemplo disso pratica o esporte há mais de 7 anos e já esta na faixa roxa, a terceira graduação da prática jiu jitsu. São vários campeonatos disputados, já foi pentacampeã estadual, duas vezes vice-brasileira e duas vezes vice-mundial. Desde que iniciou no jiu jitsu não encontrou barreiras para iniciar a pratica do esporte e ainda teve o incentivo de uma menina que já estava no esporte há mais tempo, por parte dos homens está meio-a-meio o preconceito mais nada que impeça de fazer o esporte. Ainda não existem campeonatos específicos somente para mulheres o que existe é a modalidade mulheres iniciantes e graduadas. No total Brasil inteiro possui cerca de 5% de praticantes mulheres. O Paraná tem boas atletas mais os lugares mais forte ainda são a cidade do Rio de Janeiro e São Paulo. Em relação a problemas de movimentos mais abusados, só teve problemas uma vez com um rapaz que estava meio que abusando dos movimentos, mas após uma conversa com o mestre não houve mais nenhum problema em relação a isto. Amanda faz parte e treina a academia equipe 1 e lá por enquanto tem somente 4 mulheres treinando. No momento a que esta competindo é somente a ela. Para praticar o jiu jitsu Amanda fala “Não precisa de força e sim habilidade para fazer os movimentos. E claro antes de começar a praticar aconselha conhecer o lugar aonde irá treinar, os professores que estão dando as aulas para ter mais segurança da onde irão iniciar o jiu jitsu”. Para ela o esporte é uma atividade muita boa e qualquer pessoa pode entrar.

Eduardo Siqueira

2 comentários:

Ailson P. Carvalho disse...

Muito legal seu artigo.
A mulher pode e deve participar de todos os esportes e eventos esportivos, no jiu-jítsu os benefícios para a saúde corporal e mental dos praticantes é inegável.
Esporte é vida e deve ser praticado por todos sem discriminação ou preconceitos.

shan disse...

Sou mulher tou fazendo ju-jitsu a 2 meses e para mim nao tem coisa melhor pretendo me aperfeiçoar mais e mais.Na minha academia so tem eu de mulher e nao tem nunhum preconceito ate acho bom treinar com os meninos pois adquiro uma experiencia diferenciada de quem treina com mulher...valeu